“Sendo uma das grandes pintoras de nossa terra, ela é mais do que isso, é a própria terra, o chão onde crescem as plantações, o terreiro da macumba, as máquinas de fiação, o homem resistindo à miséria. Cada uma de suas telas é um pouco do Brasil.” disse Jorge Amado.

Djanira era adorada por Jorge Amado, para quem pintou um grande mural chamado “candomblé”. Descendente de austríacos e índios guaranis, trabalhou na lavoura em Santa Catarina durante toda a infância. Quando teve tuberculose avançada, foi internada e começou a pintar. Curada, foi morar no Rio de Janeiro, sempre pintando o cotidiano do homem do campo, da roça, desde os cafezais às casas de farinha:

Casa de farinha, Djanira da Mota e Silva, 1956. Foto Pedro Oswaldo Cruz (Acervo Roberto Marinho)

Casa da Farinha, 1956. Obra de Djanira da Motta e Silva.

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Sem Título, 1959. Obra de Djanira da Motta e Silva.

Cena de mercado, Djanira (1960)

Cena de Mercado. Obra de Djanira da Motta e Silva.

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(Este tema de pesquisa foi feito em parceria com a Cozinha de Matilde).

Curadoria e pesquisa: Ana Luiza Gomes.